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PALAVRA CANTADA: RATO

Genete, há alguns anos atrás eu vi essa música na TV (acho que foi na TV Cultura), e adorei, hsuahsa. Eu devia ter mais ou menos 6 ou 7anos, depois desse dia eu nunca esqueci em trechozinho da música que falava: "rato meu querido rato, eu que sou assim...", lembrava-me vagamente das partes corretas, sempre lembrei da música toda "embaralhada", rsrs. Ontem lembrei-me disso e fui procurar no google e achei, hsauhsuah', vou postar aqui para vocês a letra e o vídeo :).

Beijos à todos :*, fiquem com Deus...


LETRA

PALAVRA CANTADA: RATO

Vamo lá!!!
Todo rato tem rabo longo
Todo rato tem faro esperto
Todo rato curte escuro, lambe restos
Todo rato deixa rastro
Todo rato trai e mente
Todo rato assusta a gente
Todo rato anda em bando
São os ratos, são os ratos, são os ratos
Bem malandros...

Mas sempre tem um que é diferente
Tem sempre um que até surpreende a gente
Esse rato que aqui se mostra
É um rato que a gente gosta
É um rato que ao invés de catar
Lasquinhas de queijo e comer na rua
Prefere mil vezes um beijo
Um beijo brilhante da lua

Lua minguante Lua crescente
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer da noite escura
O nosso altar...

Rato meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar esse contrato
Minha luz é passageira
Fico sempre por um triz
Mesmo quando estou inteira
Vem a nuvem me cobrir
Ela sim nuvem faceira
É que lhe fará feliz

Nuvem redonda que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
Com você eu quero me casar
Fazer do céu imenso o nosso altar...

Rato meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar esse contrato
Minha sombra é tão nublada
Fico sempre por um triz
Mesmo quando estou parada
Vem a brisa a me diluir
Ela sim brisa danada
É que lhe fará feliz

Brisa macia
Que destrói a nuvem que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
E com você eu quero me casar
Fazer do vento nosso altar...

Rato meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar esse contrato
Mesmo quando sopro forte
Vem a parede a me barrar
Só a parede de uma casa
Não deixa a brisa passar
Ela sim dura parede
É que aprenderá te amar

Parede parada
Que para a brisa que destrói a nuvem
Que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
E com você eu quero me casar
Fazer da terra o nosso altar...

Rato meu querido rato
Eu não sou assim de fino trato
Pra selar esse contrato
Meus tijolos são de barro
Mas não é difícil me esburacar
Mesmo sendo bem segura
Vem a ratinha me cavoucar
Só a ratinha bem dentuça
Saberá como te amar

Ratinha dentuça
Que cavouca a parede que barra a brisa
Destrói a nuvem que cobre o luar
Declaro ser o seu mais lindo amante
E com você eu quero me casar
Fazer da natureza o nosso altar...

Rato meu querido rato
Eu que sou assim de fino trato
Pra selar esse contrato
O meu faro é tão certeiro
Com você vou ser feliz
Mesmo não sendo perfeita
Eu sou a ratinha eleita
Fico toda aqui sem jeito
esperando um grande queijo...
OPS!!!
esperando um grande beijo...

Toda rata tem rabo longo
Toda rata tem faro esperto
Toda rata curte escuro, lambe restos
Toda rata deixa rastro
Toda rata trai e mente
Toda rata assusta a gente
Toda rata anda em bando
São as ratas, são as ratas, são as ratas
Bem malandras

Meu querido diário...

Hoje está um dia tão lindo lá fora. O sol esquentando tudo... Bom, mas eu não me coloquei a escrever aqui para falar do belo dia de hoje, e sim de mim. Ultimamente tenho pensado tanto na vida sabe?! No que tenho feito, no que não fiz, no que vou ou não fazer... Tenho pensando em cada coisa que me vem acontecendo. Em cada pessoa que entra e saí da minha vida com ou sem explicação. Mas será que isso é bom? Será que pensar demais em tudo isso vai acabar me fazendo esquecer de viver como devo?
Sabe, também tenho pensado muito em meu coração. Eu não sei bem, mas acho que alguém deve estar o “balançando”, mas é que ele já sofreu tanto, coitado, que eu tenho medo de que ele, mais uma vez, saia machucado.
Porque tudo para mim é tão difícil? Sinceramente, eu não consigo entender...
Mas tudo bem! Já estou acostumada com isso =\.
Ai, mas tá bom já. Parei de falar nisso. Afinal minha vida, apesar de não ser aquele mar de rosas, não é só tristeza, porque eu tenho amigos, tenho minha família e tenho a Deus, que é quem mais me ajuda quando preciso.
Ah, os meus amigos! Não tenho o que falar deles. Os amo muito. Os de perto, os de longe, os que ainda não conheço e os que ainda vou conhecer. Cada um deles, amo demasiadamente .
A minha família... Deles não tenho o que falar. São minha base, são meus pilares. Certo que ultimamente tem acontecido umas coisinhas que me deixaram triste, mas faz parte da vida. Ainda assim, e eternamente, os amo incondicionalmente
Nossa! Pus-me aqui para rabiscar apenas algumas linhas, e vejam só... É tão mais simples desabafar com uma folha de papel do que com qualquer pessoa! Parece até que ela te escuta e entende o que você escreve.
Pois bem, vou parar por aqui. Queria escrever mais só que para o memento está bom. Outro dia ponho-me a fazer outros rabiscos.

Beijos :*,
Élida Monique – 08 de julho de 2010

Nunca Diga Sempre

No final de Novembro de 1974, em pleno inverno alemão, o cineasta Werner Herzog recebeu um telefonema. Um amigo que morava em Paris trazia uma notícia terrível. Lotte Eisner, crítica de cinema e responsável pelo impulso necessário ao primeiro longa de Herzog, Sinais de Vida (1969), estava morrendo. Herzog não pensou duas vezes. Pegou uma bússola, um casaco, um par de botas novas e uma sacola com alguns pertences e iniciou uma peregrinação que o levaria, à pé, de Munique até Paris entre os dias 23 de Novembro até 14 de Dezembro daquele ano.
Por algum motivo estranho, por alguma fé avassaladora no mundo e em seus mistérios, Herzog acreditava que poderia salvar a vida de sua amada amiga, bem mais velha do que ele. Enquanto ele andasse, ela permaneceria viva. Enquanto ele enfrentasse o frio e o vento gelado do inverno, ela se manteria no mundo, porque não seria possível, não seria nem justo nem certo que ela morresse antes de vê-lo uma última vez.
Sempre que eu releio os registros da viagem de Herzog, me pergunto o porquê de, em alguma esquina dessa vida, o homem ter se acostumado com o sempre. Sempre vivo, sempre presente, sempre à disposição. Talvez como uma forma de manter firme nossa própria sanidade, criamos a alegoria do sempre. A metáfora da eternidade. A sensação de que as coisas, em sua radicalidade, não passarão. Talvez seja esse um erro de juízo acerca da seqüência dos fatos no mundo, ou mesmo uma sensação forte, derivada da única experiência possível que temos do tempo: O presente.
Sim porque, a rigor, todo o tempo que experimentamos é o absoluto e radical agora. Lembramos do que ocorreu ontem, no instante presente; sonhamos com o que vai ocorrer amanhã, no instante presente. Não sentimos o futuro, assim como não experimentamos, mais uma vez qualquer, o passado. Confinados no presente, somos apresentados à eternidade, que nos salva e nos consome, nos arrebata e nos destrói. Somos livres quando mergulhamos no presente e absolutamente escravos, quando não conseguimos sair dele. Acho que estou escrevendo isso porque hoje, mais do que os outros dias e as outras noites de minha vida, eu tenho medo do futuro. Tenho medo de que o sempre seja apenas o reflexo do giro do tempo na minha mente perturbada pela sensação de fragilidade dos dias em que vivemos.
Como Herzog, não queria que o presente passasse. Porque, se só ele existisse, eu seria livre e eterno, imune à qualquer dor e a qualquer sofrimento. Como Herzog, em sua luta para tornar o futuro um ponto mais distante, para retardar aquilo que vai acontecer de qualquer forma, para evitar que sua amiga morresse de uma doença fatal, gostaria de ter uma chave oculta, num gesto radical e sem sentido, como só os gestos de uma alta magia sabem ser radicais e sem sentido, para que meu presente não passasse. Mas as lições de meu tempo, a mensagem desses dias assombrados por tantos presságios ruins, me ensina a nunca dizer sempre. A nunca acreditar naquilo que minha experiência me mostra. A não aceitar que o agora seja apenas um ponto irreal, no meio de um fluxo que me leva do passado para o futuro. O tempo me atravessa. E meu Eu, atravessado pelo tempo, se metamorfoseia sem parar em todos os infinitos “agoras”, que a eternidade da minha vida me apresenta. Nunca diga sempre, se você não pode realmente, acreditar nele.

Autoria de Pablo Capistrano (escritor, autor do Livro Pequenas Catástrofes, Rocco).

Eu estou nestas linhas - Jesus Cristo

Gente, eu estava navegando aqui pela internet, e encontrei uma mensagem linda que quero compartilhar com vocês...

Eu estou nestas linhas que você,
por curiosidade, começou a ler.
Você é muito importante para mim!
Você corre, almoça, trabalha, canta, chora, ama;
Você sorri, mas nunca me chama;
Você se entristece, depois se acalma, mas nunca agradece;
Você caminha, sobe, desce escadas e não se preocupa comigo;
Você tem tudo e não me dá nada;
Você sente amor, ódio, sente tudo, menos a minha presença;
Você tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por mim;
Você reclama os maus tratos, mas não valoriza o que eu faço por você:
Se você está triste, me culpa por iso;
Mas, se esta alegre, não me deixa participar de sua felicidade;
Você conhece tanta gente importante,
Mas não conhece a mim, que o considero tão importante;
Você não tem tempo para nada, nem ao menos para pensar em mim;
Você quebra tantos galhos para amigos,
Mas não tira um espinho da minha testa;
Você reclama tanto da vida,
mas não sabe que a minha é tão triste por sua causa;
Você abaixa os olhos, quando um superior lhe fala,
mas não levanta esses mesmos olhos quando lhe falo do meu amor;
Você defende seu time, seu ator,
mas não me defende no meio de seus amigos;
Você não sente vergonha ao se despir perante alguém,
mas sente vergonha de tirar sua máscara diante de mim;
Você corre com o seu carro,
mas nunca corre para os meus braços;
Você costuma ás vezes, falar do que fiz,
mas nunca me deu oportunidade de falar do que você fez;
Você é um corpo no mundo, eu sou um mundo em seu corpo;
Eu sou alguém que, todos os dias, bate em sua porta e pergunta:
"Tem lugar para mim, na sua vida, no seu coração?"
Enquanto você cruza os braços, eu morri de braços abertos.

Eu sou Jesus Cristo,
quero simplesmente que você me aceite.


Autor Desconhecido