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Dia na Universidade, sem ônibus para voltar para casa

Tudo parecia normal, um dia normal. Quer dizer, nem tão normal assim, era o dia em que eu ia apresentar o seminário da Paula Stroh, daí tive que ir à UFAL pela tarde, para preparar a apresentação com o resto do grupo (Kássia, Leila, Ivson). Treinamos, ensaiamos, estudamos, tomamos banho e depois fomos jantar lá no RU (Restaurante Universitário). Quando estávamos (Kássia, Ivson e eu) chegando no RU, minha prima (Véu), ligou para mim para dizer: "NÃO TEM ÔNIBUS HOJE!" - já era entre 18:00 e 18:30 hrs, e por essa hora o ônibus de BM já está chegando na facul. - MEU DEUS! Eu não acreditei no que tinha acabado de ouvir. "COMO É QUE EU VOU FAZER AGORA? " Bateu aquele velho e GRANDE desespero! "QUE VONTADE DE CHORAR". kássia olhou para mim e perguntou o que tinha acontecido, daí expliquei... "Eita, Élida! E o nosso trabalho? E como é que você vai voltar para casa?" - "Eu não sei! Eu ão sei de mais nada! Já esqueci de tudo! Nem lembro mais o que vou falar no trabalho! Sei de mais nada! :'( "
Entrei no RU, e fui procurar o Bruno (meu amigo de BM que também tinha passado o dia na UFAL), disse a ele que não ia ter ônibus daí ele ligou para a namorada dele e ela disse que não ia ter mesmo, porque ia ter uma explosão* no Pilar, e como nosso ônibus passa por Pilar, não tinha como passar porque estava interditado.
Danni (minha amiga), ligou para mim avisando disso também, depois recebi várias ligações, de Véu e Danni novamente, liguei para mainha para avisar isso tudo, e avisei que ia para a casa da Kássia quando eu saísse da facul. (Kássia mora em Marechal e me chamou para ir dormir na casa dela), Edivânia (estuda comigo) também me ligou avisando que soube que não ia ter ônibus, e por aí vai...
Caio (meu amigo), passa a semana em Maceió na casa da tia dele, e só volta para BM na quinta-feira, como nessa quinta ele não ia ter aula, ele ia voltar para BM na quarta-feira. Ele ligou para mim e foi me encontrar no RU. Chegando lá, eu disse que não tinha ônibus, daí ele ligou para a tia dele e disse que não ia mais voltar para BM, disse que ia voltar para a casa dela e perguntou se podia levar uma "hóspede" (no caso, eu), ela disse que podia.
Apresentei meu trabalho, e fui com Caio para a casa da tia dele. A sorte foi que como eu passei a tarde lá na UFAL, eu levei roupa, toalha de banho e outras coisinhas e dinheiro da passagem e por fora dela. Daí pronto, dormi lá, e pela manhã a gente (Caio e eu), pegamos o ônibus da REAL e viemos para BM.
Cheguei em casa mais ou menos 10:30, estou aqui, "morta" de cansaço e ainda tenho que estudar para uma prova que tenho hoje.
"Homi", pense no aperreio que eu passei ontem! =\
Aahh, já ia esquecendo... A Kássia acabou "esquecendo de mim", quando eu já estava indo dormir foi que ela ligou para mim para saber, para onde eu tinha ido, se estava tudo bem e tall'z, (risos). "Aloka" da Kássia, (risos)



* Depois descobrimos que a explosão que teve não foi bem no Pilar, e sim na BR mesmo, porque estão duplicando-a e tinha algumas pedras enormes que precisavam explodir, por isso foi proibida a passagem por lá.


Outro dia desse? Deus me livre! Muuuuiiiitooo ruim :S



Beijos à todos :*, fiquem com Deus sempre...


OntemHoje&Sempre

Está tudo preso na garganta. A vontade falar tudo o que me der vontade. Mas, não sei, talvez eu ainda tenha medo de falar, ou não tenha coragem o bastante. ESTOU CANSADA DISSO!

Todos que lêem minhas poesias dizem que tem um “ar” de tristeza. Talvez tenha sim, porque o momento em que mais sinto inspiração é quando acontece algo em minha vida, algo que me deixe triste, que me faça chorar... De certeza, se eu estivesse copiando isso em uma folha qualquer de caderno, ela estaria toda manchada. Gotas de lágrimas teriam caído sobre ela. Talvez se eu tivesse feito assim, você que está lendo isso aqui, agora, sentisse e dividisse minha tristeza contigo. Mas não. Eu estou aqui digitando, o que não transmite a mesma e pura sensibilidade que eu gostaria de transmitir. Mas enfim... Não é se estou digitando ou escrevendo que quero falar. Mas sim, de mim. Escrevendo é a única forma que eu encontro de me expor sem ter medo de falar o que penso. Agora sim, somos só nós dois, eu e meu pensamento.

Hoje, eu chorei muito. Chorei mesmo. E muito! Chorei por coisas que estavam acontecendo, chorei de raiva, enfim, chorei. Vale dizer que enquanto estou aqui, escrevendo, estou chorando, tentando chorar escondido para que ninguém venha com “blá-blá-blá” (isso não foi irônico, apenas utilizei essas sílabas para não contar o que se passa).

Há muito tempo minha vida não é mais como era quando eu era criança. Muita coisa mudou, e às vezes, na verdade, quase sempre, (para não dizer apenas “sempre”), me pergunto o porquê de certas coisas acontecerem. Só pergunto, porque não tenho respostas. Pelo menos até agora ainda não tive. E acho que nunca vou ter, a não ser que eu... Bom, deixemos as perguntas para lá.

A primeira coisa que penso quando estou triste é em ter alguém para conversar, mas quando encontro este alguém, não consigo conversar, talvez porque o assunto não seja de interesse do outro, e o fazer escutar minhas tristezas não seria de fato lá grande coisa. Talvez até, fosse uma bobagem para a outra pessoa. Mas para mim não. Meus sentimentos são muito abertos, ou então, muito fechados.

A segunda coisa em que penso é no abraço. Nada se compara a um abraço. Nem o beijo apaixonado se compara, porque no beijo você sente prazer, e no abraço sente conforto, e nada melhor que se confortado por alguém em um momento em que não se está bem.

As horas vão passando, e vou tentando esquecer. Esquecer o que aconteceu. Muito difícil, mas tento.

Vontade de chorar ainda tenho. Tenho vontade de sumir também. Nossa! Mas isso eu já tive tantas vezes... Agora que acabei de escrever isso, me sinto mais leve. É como se fosse uma forma de desabafar comigo mesmo, com o meu eu interior.


Até outro dia.

Beijos à todos :*,

fiquem com Deus sempre...